Biotipo racial do F1 Lageano/Nelore

A origem do gado Crioulo na América Latina

Possivelmente, é dos antigos bovinos Hamíticos, caracterizados por chifres longos, domesticados no Egito há aproximadamente 4000 anos a.C., e introduzidos no sul da Espanha procedentes da África do Norte. A introdução de bovinos no Rio Grande do Sul, de acordo com Araújo (1990), foi realizada pelos jesuítas, com o propósito de abastecer os povos das Missões. Posteriormente, com a invasão das Missões pelos Bandeirantes, os bovinos capturados tinham por destino a região de Franca (SP), de onde surgiu a denominação de bovino Franqueiro.

Diversos exemplares foram posteriormente transferidos para várias regiões do Brasil, onde foram cruzados com rebanhos lá existentes, formando as raças Curraleiro, Franqueiro, Junqueira, Mocho Nacional, Caracu, Pantaneira. Supõe-se que muitos animais tenham se extraviado das tropas ao longo do caminho, sendo que na região do Planalto Catarinense embrenharam-se nas matas e, com o tempo, passaram a formar rebanhos nos campos de Lages. Com a colonização do Planalto Catarinense, os colonos trouxeram o gado Franqueiro, que, provavelmente, cruzou com bovinos ali existentes, originando o gado conhecido como Crioulo Lageano, que até o início do século passado era a raça predominante nos campos de Lages.

O bovino Crioulo Lageano foi, por longo tempo, o principal esteio da bovinocultura das regiões fisiográficas dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul e do Planalto Catarinense (Mariante & Cavalcante, 2000).

2 comentários em “Biotipo racial do F1 Lageano/Nelore”

  1. Felipe Alves Moraes

    Boa noite,primeiramente parabéns pelo trabalho,sou encantado pelo meio da genética e cruzamento,sou de iporá goias ,nesse vídeo o senhor sabe mim dizer qual touro foi usado pra fazer esses bezerros macho ?

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